Senac Goiás Defesa Cibernética

Como deixar apps e celulares mais seguros e não cair em golpes

Instrutor do Senac especialista em Segurança da Informação preparou 5 instruções básicas

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Segundo o relatório da Kaspersky sobre práticas de phishing e spam no mundo, em 2020 o Brasil foi o país mais atingido por tentativas de fraudes por meios digitais. Quase 20% dos usuários da internet no Brasil clicaram em links que de alguma forma foram utilizados por criminosos para a tentativa de roubo de dados pessoais. 
 
O Serasa também traz uma informação importante: a cada 7 segundos há uma tentativa de fraude pela internet. No período de novembro de 2020 a novembro de 2021 foram registrados 3,8 milhões de tentativas de fraudes pela internet.  
 
Os números são alarmantes e fica a dúvida: por que as pessoas caem nesse tipo de golpe? Segundo Leonardo Pereira de Morais, professor do curso de Análise e Desenvolvimento e Sistemas da Faculdade Senac Goiás, especialista em Segurança da Informação, os criminosos digitais tentam utilizar de mecanismos e artifícios para propor ganhos fáceis às vítimas. 
 
"Eles ativam gatilhos mentais, gerando um senso de urgência de que as vítimas estão perdendo oportunidades e outras pessoas estão aproveitando, tornando-se assim presas fáceis para esses criminosos", explica Morais.
 
O profissional explica que existem diversos tipos de golpes aplicados por meios digitais, como o golpe do Whatsapp, do Facebook, do furto de identidade, entre outros. Ele chama a atenção para dois formatos que estão em alta: o phishing e o ransomware. 
 
"O phishing", detalha, "é um tipo de engenharia social onde o atacante tenta se passar por uma pessoa de confiança da vítima e através disso obter dados pessoais, por exemplo, credenciais bancárias e número de cartões de crédito. A partir disso o atacante consegue obter algum benefício, como por exemplo fazer algum financiamento bancário em nome da vítima."
 
Já o ransomware é um tipo de sequestro de dados virtual, como explica o especialista em Segurança da Informação. "De alguma forma o atacante consegue executar um código malicioso no dispositivo da vítima e esse código vai cifrar, ou seja, criptografar todos os dados da vítima. Com isso o atacante vai exigir um valor, geralmente em criptomoedas, para fornecer a chave e descriptografar esses dados", esclarece Leonardo. 
 
O instrutor do Senac preparou 5 instruções que vão ajudar manter aplicativos e aparelhos celulares mais seguros. Confira:
 
1 - Utilize autenticação de 2 fatores nos aplicativos. A utilização de 2 fatores é a combinação de 2 componentes, como por exemplo a credencial de login e mais um código que pode ser enviado via SMS, e-mail ou Whatsapp.
 
"No Instagram, por exemplo, ao logar você precisa fornecer a senha. Quando eu habilito a autenticação de 2 fatores, preciso de mais um componente. Ou seja, além de fornecer minha senha, preciso receber um código, por exemplo no meu Whatsapp, e inserir esse código no momento do login, deixando a minha autenticação segura", exemplifica.
 
2 - Mantenha o sistema operacional e aplicativos atualizados. Os fabricantes, ao atualizar os aplicativos e sistema operacional, protegem o seu dispositivo de vulnerabilidades conhecidas, dificultando a vida dos criminosos.
 
3 - Instale e mantenha o antivírus atualizado no seu dispositivo.
 
4 - Nunca forneça dados pessoais em meios digitais não confiáveis.
 
5 - Sempre desconfie. "Se você não participou de uma promoção ou de um sorteio e é abordado pedindo dados pessoais, não forneça. Não existe 'almoço grátis', sempre desconfie", orienta. 
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