Depois de estudarem juntos por alguns anos, Adonias e Ismael resolveram criar uma startup, desenvolvendo um aplicativo que auxilia pessoas com dificuldade auditiva. Foi durante uma palestra na faculdade que os egressos tiveram a ideia de criar o

programa, um dos seus colegas que possui dificuldade auditiva estava no auditório, mas sem o intérprete."Como o nosso colega estava sem tradutor no início da palestra, nós tivemos naquele momento a ideia de desenvolver essa startup que ajudaria essas

pessoas". Relata Adonias.

 

Com o auxílio do professor Francisco Calaça, eles elaboraram o projeto que facilita a vida do deficiente auditivo. Auxiliando na comunicação e fazendo o papel de um intérprete, traduzindo a fala por meio da tecnologia desenvolvida pelo aplicativo."O que nos motivou foi perceber que era realmente possível desenvolver um app que iria auxiliar e trazer integração social a quem possui necessidade auditiva". Explica Ismael.

 

Com o passar do tempo e com o desenvolvimento do programa, eles ficaram otimistas. "Após o início do desenvolvimento do app, percebemos que haveriam outras áreas que poderiam ser integradas a tecnologia, áreas essas voltadas à integração social de pessoas com necessidades especial".  Explica Adonias. Ainda sem data para concluir o aplicativo, os ex-alunos já têm em mente alguns outros projetos semelhantes que serão criados logo após a finalização dessa startup.

 

No Brasil, cresce anualmente o número de startups, empresas em fases iniciais de pequeno porte que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com grande potencial de crescimento. São vários tipos de tecnologias utilizadas nesse tipo de projeto, com destaque para a área de educação. As "EduTech", como são chamadas estão entre as que mais têm investimento, com crescimento até mesmo por parte dos governos, que deverão adotar novas soluções para uma melhoria do sistema educacional.