Muito se discute hoje em dia se Inteligência Artificial vai acabar com profissões e substituir profissionais. Embora a IA seja uma aliada, ela está sim mexendo com o formato do mundo do trabalho, mas a boa notícia, segundo a instrutora de Gestão e Comunicação do Senac Goiás, Elisandra Cabral, é que a IA não consegue fazer tudo. 

“O ser humano jamais será substituído em algumas áreas do conhecimento e uma delas é a oratória, pois a mesma envolve diversos aspectos, dentre eles o tom de voz. O tom de voz influencia a carreira, o potencial, o crescimento do indivíduo profissionalmente falando, além de também influenciar no aspecto pessoal”, garante Cabral.

De acordo com a instrutora do Senac Goiás, o tom de voz é essencial para que o profissional alcance posições de liderança e que tenha relacionamentos efetivos e eficientes no ambiente de trabalho, visto que a comunicação hoje em dia se mostra como a chave para o gerenciamento de pessoas. “Já pensou ter que lidar com uma pessoa que fala gritado o tempo todo ou com aquela que fala tão para dentro que você não consegue ouvir?”, questiona. 

Elisandra destaca também que quem está em posições de liderança precisa se preocupar ainda mais com o tom de voz. “É preciso uma entonação adequada para elogiar e pedir um favor, por exemplo, para que a pessoa compreenda se o que você está falando é uma ordem, uma conversa, uma comunicação ou um elogio”, esclarece. 

Outro ponto de atenção, alerta Cabral, são as reuniões, apresentações, entrevistas e aulas. “Você não pode fazer toda uma palestra no mesmo tom porque isso não prende a atenção das pessoas. Ao mesmo tempo você não pode ser explosivo demais porque isso vai afastar as pessoas. O tom de voz precisa ser mensurado à medida que você conversa, prestando atenção em quem é você, a pessoa a quem você se dirige, à situação que você está e ao tema que está abordando para que você tenha sucesso e consiga adaptar o tom de voz a essa situação”, pondera.

Elisandra explica que o padrão é manter o tom de voz médio, o que de acordo com Cabral traz autoridade, denota competência e gera mais credibilidade. A instrutora conclui dizendo que existem técnicas profissionais para ajustar o tom de voz, mas o mais adequado é procurar um médico otorrinolaringologista para verificar se existe alguma patologia, e profissionais da voz, como fonoaudiólogo. 

Outra orientação é buscar conhecimento, como cursos de oratória e inteligência emocional. “Às vezes você não tem nenhuma alteração física, mas tem um problema emocional ou é tímida, para isso existem formações adequadas”, diz. 

Se você deseja melhorar a sua oratória, o Senac Goiás tem os melhores cursos para você. Acesse o site go.senac.br ou fale com um consultor no whatsapp (62) 3219-5180.